Capitulo 78

Acordei devagar, ainda com dor, abri os olhos, e vi alguém alto, de costas pra mim, com uma bata branca, parecia ser um homem, conversando com o Luan.

- Bom dia - disse tentando me sentar. Quando a pessoa virou eu levei um susto, É O MAT, É O MAT - Mat? - disse espantada
- Olha só quem voltou - ele disse sorrindo
- Vocês se conhecem? - Luan disse
- Sim - disse - Nossa
- Eu também fiquei assim quando fui te atender - ele disse sentando do meu lado - Ta tudo bem?
- Ja que voce acordou, vou deixar ele te examinar, e vou comer alguma coisa - Luan me deu um beijo na testa e saiu
- Tudo, só tô com dor - disse
- Você se machucou muito moça - ele disse
- Serio? Consigo perceber pelas dores
- Vou pedir pra colocarem antibiotico no seu soro
- Obrigada - disse tentando me sentar de novo
- Você me deu um susto enorme sabia? - ele disse. Tirei meu cabelo das costas, ja que estava atrapalhando - Quer que eu arrume esse problema? - ele disse quantro ao cabelo
- Como? Não posso nem me levantar
- Espera ae - ele levantou, me inclinou, e fez uma trança no meu cabelo
- Obrigada de novo - risos
- De nada
- Como você ta? - disse
- Feliz
- Huum, porque?
- Minha paciente acordou - ele disse olhando no fundo dos meus olhos
- Graças a Deus ne - disse voltando o olhar pras minha mãos
- Sim. Quanto tempo vou ter que ficar aqui?
- Eita, vamos com calma, acho que mais uns quatro dias
- Serio? Ta de brincadeira ne
- Serio
- Poxa, mas e minha faculdade?
- Calma, algumas provas voce pode fazer aqui
- Ainda bem

       Ele me examinou, e depois foi chamar o Luan, ai que gato gente.

- Voltei - ele disse
- Amor, cade meu celular? - disse
- Aqui ó - ele tirou no bolso - Ta cheio de sms, um monte de coisa
- Droga - peguei, meus amigos me mandando mensagem se eu tava dormindo, burros kk

         Passei o dia todo recebendo visitas, minha irmã, minha mãe, dorota, familia do Luan, ate minha avó foi. De noite, eu tive que ficar sozinha, porque o Luan tinha um show pra fazer, e eu pedi pra ninguem vir, a nao ser ele.
  De noite, quando tava lendo, bateram na porta

- Posso entrar? - Mat colocou só a cabeça pra dentro
- Claro - disse sorrindo
- Achava que voce tava dormindo
- Não, não
- Eai? Ainda com dor? - ele disse sentando do meu lado
- Um pouco
- É assim mesmo, mas tenho uma coisa pra te mostrar
- O que?
- Espera ae

 Ele saiu do quarto, e depois voltou com uma cadeira de rodas. Me colocou nela, e foi me levando pra nao sei aonde

- Oi doutor Mat - uma mulher disse
- Ooi - ele disse sorrindo, que sorriso em?!
- Pra onde a gente ta indo? - disse
- Calma, é surpresa

   Andamos, andamos, ate que chegamos ao destino, o lugar de crianças

- Eu achei que voce poderia gostar, eu gosto de vir aqui olhar elas, colocar algumas pra dormir sabe - ele disse
- Serio? Claro que eu gostei
- Tem uma especial

   Andamos mais um pouco, e entramos em um quarto

- Ooi - ele disse entrando
- Matt, voce chegou - uma menininha linda, sorriu pra ele
- Ooi Amanda, eu trouxe uma amiga, algum problema?
- Não, claro que nao, ooi, sou Amanda - ela disse sorrindo, fofa
- Ooi linda, meu nome é Blair
- Parece nome de princesa
- Obrigada, voce que é uma princesa - disse sorrindo
- Vamos la? Pra cama dona Amanda - ele disse pegando cobertor, ela deitou - Sra. Waldorf, que me ajudar na historia?
- Claro - risos
- Era uma vez... - ele começou
- Uma princesa, chamada Amanda - disse
- Essa o Mat ja contou - Amanda disse
- Iih, então, era uma vez um reino - disse
- La morava uma menininha, que todos achavam ela feia - ele disse olhando pra menina
- Mas na verdade, ela era linda, e com um coração mais lindo ainda... - disse
- Ela tinha um problema, ela tinha cancer, e por conta disso o cabelinho dela ea, caindo, caindo, e caindo - ele disse
- Mas quanto mais caia, mais linda ela ficava
- Até que um dia, ela achou um principe igualzinho
- Um principe careca, fortão, com um cavalo pelado - risos
- Eles se apaixonaram, foi amor a primeira vista - ele diss olhando pra mim, desviei o olhar
- E entao, eles viveram felizes para sempre - disse. Quando olhamos a Amanda ja estava dormindo
- Ela dormiu - Mat susurrou
- Vamos? - susurrei
- Sim

  Saímos

- Que linda - disse quando ele fechou a porta
- Ela ta aqui desde quando nasceu
- Serio? Tadinha
- Eu que pago o tratamento dela
- Serio?
- Serio, a familia nao tem muita condição sabe, mas quando eu vi esse bebê nascendo, eu ja me sentia dono dela, sei la, amo ela como se fosse minha filha
- Que lindo.
- Pra onde voce quer ir agora mocinha?
- No berçario, pode?
- Não pode, mas como sou um medico metido, vou te levar la - risos
- obaa
  Logo que chegamos, eu fiquei encantada, que coisinha totosas, pequenininhas

- Olha aquela ali, que linda - disse apontando pelo vidro
- Aquele ta meio bravo em? - ele disse apontando pra um bebê que estava chorando
- Verdade - risos
- Você quer ter filhos Blair?
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PRIMEIRAMENTE, QUERO PEDIR UMA COISA A VOCES: NAO ODEIAM O MAT, PELO AMOR DE DEUS.

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